Psicopedagogia - Hora do Jogo
A hora do jogo diagnóstica é um instrumento utilizado no processo psicodiagnóstico que objetiva conhecer a realidade do paciente quando este é uma criança. Pois a atividade lúdica é para a criança um meio de comunicação semelhante à expressão verbal nos adultos.
Existe uma diferença entre a hora do jogo diagnóstica e a hora do jogo terapêutica. A diagnóstica tem começo, desenvolvimento e fim em si mesmo, objetivando conhecer o problema e suas possíveis causas. A terapêutica é contínua e existem modificações estruturais advindas da intervenção do terapeuta.
A hora do jogo diagnóstica é precedida das entrevistas realizadas com os pais e no primeiro contato com a criança e preciso dar instruções da sessão de forma clara.
Cada hora do jogo diagnóstica é uma experiência nova que deve ser realizado em um ambiente espaçoso, que possibilite uma boa movimentação, deve ter pouca mobília e de preferência com piso e paredes laváveis. Deve ser permitida a brincadeira com água e materiais diversos. Esses materias podem estar em cima de uma mesa e parte dentro de uma caixa aberta, não devem estar organizados em agrupamentos de classes. Os brinquedos não devem ser escolhidos aleatoriamente, mas em função das respostas específicas que provocam. Outro ponto importante é a quantidade que não deve ser exagerada.
Os materiais devem ser de qualidade para evitar estragos. Deve se evitar também os que possam colocar em risco a integridade física do psicólogo e paciente.
Quando a criança entra no consultório deve ser instruída de forma clara a respeito dos papeis, do tempo, do material que pode ser usado e sobre os objetivos esperados.
O psicólogo deve desempenhar um papel passivo. Caso a criança solicite a sua participação ele deve desempenhar um papel complementar. É importante o estabelecimento de limites caso o paciente fuja as instruções dadas ou se coloque em perigo.
O psicólogo deve proporcionar condições para que a criança brinque da forma mais espontânea possível. O objetivo é observar, compreendendo e cooperando com a criança.
Para a análise da hora do jogo diagnóstica não existe uma padronização, mas pautas oferecidas com critérios sistematizados e coerentes que orientam a análise. Devem-se considerar os indicadores mais importantes para o diagnóstico e prognóstico, por exemplo:
Existe uma diferença entre a hora do jogo diagnóstica e a hora do jogo terapêutica. A diagnóstica tem começo, desenvolvimento e fim em si mesmo, objetivando conhecer o problema e suas possíveis causas. A terapêutica é contínua e existem modificações estruturais advindas da intervenção do terapeuta.
A hora do jogo diagnóstica é precedida das entrevistas realizadas com os pais e no primeiro contato com a criança e preciso dar instruções da sessão de forma clara.
Cada hora do jogo diagnóstica é uma experiência nova que deve ser realizado em um ambiente espaçoso, que possibilite uma boa movimentação, deve ter pouca mobília e de preferência com piso e paredes laváveis. Deve ser permitida a brincadeira com água e materiais diversos. Esses materias podem estar em cima de uma mesa e parte dentro de uma caixa aberta, não devem estar organizados em agrupamentos de classes. Os brinquedos não devem ser escolhidos aleatoriamente, mas em função das respostas específicas que provocam. Outro ponto importante é a quantidade que não deve ser exagerada.
Os materiais devem ser de qualidade para evitar estragos. Deve se evitar também os que possam colocar em risco a integridade física do psicólogo e paciente.
Quando a criança entra no consultório deve ser instruída de forma clara a respeito dos papeis, do tempo, do material que pode ser usado e sobre os objetivos esperados.
O psicólogo deve desempenhar um papel passivo. Caso a criança solicite a sua participação ele deve desempenhar um papel complementar. É importante o estabelecimento de limites caso o paciente fuja as instruções dadas ou se coloque em perigo.
O psicólogo deve proporcionar condições para que a criança brinque da forma mais espontânea possível. O objetivo é observar, compreendendo e cooperando com a criança.
Para a análise da hora do jogo diagnóstica não existe uma padronização, mas pautas oferecidas com critérios sistematizados e coerentes que orientam a análise. Devem-se considerar os indicadores mais importantes para o diagnóstico e prognóstico, por exemplo:
- Escolha de brinquedos e de brincadeiras: O tipo de brinquedo escolhido, o tipo de jogo, se tem começo, meio e fim, se é organizado e coerente e se corresponde ao estágio de desenvolvimento cognitivo em que a criança se encontra.
- Modalidade das brincadeiras: cada sujeito organiza a sua maneira de brincar de acordo com a modalidade que o seu ego escolhe para essa manifestação simbólica. Destaca-se entre as modalidades de brincadeiras a plasticidade, rigidez e estereotipia e perseverança.
- Personificação: é a capacidade que a criança tem de assumir e atribuir papeis de forma dramática. Essa capacidade deve ser analisada levando em consideração a forma de personificação própria a cada estágio de desenvolvimento cognitivo, lembrando que a passagem de um período para o outro não se realiza de forma linear nem brusca, mas com sucessivas progressões e regressões.
- Motricidade: observa-se a adequação motora da criança na etapa de evolução que atravessa focando nos indicadores de deslocamento geográfico, possibilidade de encaixe, preensão e manejo, alternância de membros, lateralidade, movimentos voluntários e involuntários, movimentos bizarros, ritmo de movimento, hipersinesia, hipocinesia e ductibilidade.
- Criatividade: Observar a capacidade de unir ou relacionar elementos em um novo e diferente.
- Tolerância à frustração. Como a criança reage em tolerar ou se frustrar em determinados momentos.
- Capacidade simbólica: podemos avaliar a riqueza expressiva, a capacidade intelectual e a qualidade do conflito.
- Adequação a realidade: devemos observar como a criança age em ter que se desprender da mãe. Se age de acordo com sua idade, como compreende e aceita as instruções. Deve-se observar a aceitação ou não do enquadramento espaço-temporal e a possibilidade de se colocar em seu papel e aceitar o papel do outro.
O brincar da criança psicóticaA criança necessita de adequação a realidade por falta de discernimento da realidade como se apresenta. Escolhe os brinquedos e brincadeiras com base em sua estrutura psicótica. No psicótico, significante e significado são a mesma coisa, sua brincadeiras são estereotipadas ou rígidas. Possui movimentos bizarros e desrelacionadas ao contexto. Não existe capacidade de imaginação, mas fantasias. Os seus personagens são cruéis e com grande carga de onipotência e sua tolerância à frustração é mínima.
O brincar da criança neuróticaA criança neurótica tem uma adequação parcial à realidade e escolhe seus brinquedos e brincadeiras pela sua área de conflito. A capacidade de criatividade é diminuída dependendo do seu grau de síntese egoítica, brinca com personagens mais próximos a realidade, mas com rigidez na atribuição de papeis sua modalidade de brincadeira se alterna em função das defesas do ego predominantes. Sua motricidade é variável.
O brincar da criança normalA criança normal tem uma boa capacidade de se adaptar a realidade e escolhe suas brincadeiras de acordo com as funções e interesses de sua idade, expressa suas fantasias através de uma atividade simbólica com maior riqueza. Possui uma motricidade adequada ao seu desenvolvimento cognitivo. A criança dá livre curso à fantasia, atribuindo e assumindo diferentes papeis na situação de vínculo com o psicólogo aumentando assim a capacidade de comunicação.
Referência:
SIQUEIRA, de Ocampo Maria Luísa (orgs) “Processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas”. 9ª Ed. São Paulo. Martins Fontes. 1999(Psicologia e Pedagogia)
O brincar da criança neuróticaA criança neurótica tem uma adequação parcial à realidade e escolhe seus brinquedos e brincadeiras pela sua área de conflito. A capacidade de criatividade é diminuída dependendo do seu grau de síntese egoítica, brinca com personagens mais próximos a realidade, mas com rigidez na atribuição de papeis sua modalidade de brincadeira se alterna em função das defesas do ego predominantes. Sua motricidade é variável.
O brincar da criança normalA criança normal tem uma boa capacidade de se adaptar a realidade e escolhe suas brincadeiras de acordo com as funções e interesses de sua idade, expressa suas fantasias através de uma atividade simbólica com maior riqueza. Possui uma motricidade adequada ao seu desenvolvimento cognitivo. A criança dá livre curso à fantasia, atribuindo e assumindo diferentes papeis na situação de vínculo com o psicólogo aumentando assim a capacidade de comunicação.
Referência:
SIQUEIRA, de Ocampo Maria Luísa (orgs) “Processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas”. 9ª Ed. São Paulo. Martins Fontes. 1999(Psicologia e Pedagogia)
Terapia através da Bateria ou Percussão pode aumentar o QI de crianças.
O processo de tocar bateria envolve tanto o lobo linear,
(lado esquerdo do cérebro – o racional) como o lobo criativo, (lado direito do
cérebro - o intuitivo). Tocar bateria diminui as ondas cerebrais a uma
frequência de oito ciclos por segundo, a freqüência exata do planeta.
Aumentos nos índices de QI (Quociente de Inteligência)
podem agora ser oficialmente adicionados à crescente lista de benefícios de
tocar bateria. Um estudo recente mostra que tocar bateria ou outros
instrumentos de percussão realmente melhora os índices de QI de crianças.
Enquanto estudos anteriores apenas sugeriam que o estudo
de música melhora a alfabetização e as habilidades em matemática, essa é a primeira vez que um estudo demonstrou
que os níveis de inteligência podem aumentar ao tocar bateria e percussão.
"Tocar bateria faz com que o cérebro pense de uma
maneira que poucas atividades conseguem”, declarou Pat Brown, presidente do
International Drum Month e diretor-executivo do Percussion Marketing Council.
"A capacidade de entender as notas musicais e dissecar como os ritmos
funcionam e andam juntos é um processo de pensamento muito complicado. Estudos
recentes mostram que a exposição constante a este tipo de atividade cerebral
pode realmente melhorar os níveis de QI".
De acordo com estudos de E. Glenn Shallenberg, da
Universidade de Toronto, os resultados dos testes de QI em crianças de 6 anos
melhoram significativamente depois que recebem aulas de bateria. Shallenberg
reuniu um grupo de 144 crianças de 6 anos e os separou em 4 grupos: os que
tinham aulas de bateria, aulas de canto, aulas de teatro e as que não tinham
aula de nenhuma atividade. As crianças que receberam aulas de bateria mostraram
melhoria significativa em seus testes de QI, ganhando uma média de 7 pontos no
teste. Enquanto isso, crianças que tiveram aulas de canto aumentaram 6 pontos,
os que tiveram aulas de teatro aumentaram 5 pontos e crianças que não tiveram
nenhuma aula melhoraram 4 pontos. Em seu artigo na Psychological Science,
Shallenberg concluiu que a formação musical, em particular, foi responsável
pelos pontos extras no QI.
Entre os outros benefícios de tocar bateria estão a
melhoria na coordenação musical e da atividade cerebral; terapia física e alívio
do estresse; melhorias nas relações sociais, como trabalho em equipe,
auto-estima e disciplina; melhoras nos processos de pensamento abstrato;
proporciona uma ferramenta para a expressão criativa, equilíbrio da energia
interna e otimização do humor; condicionamento físico e responsabilidade; e uma
alternativa lúdica a outras atividades menos produtivas.
Como a bateria
continua a ser um dos segmentos de crescimento mais rápido na indústria de
instrumentos musicais, os vários benefícios da bateria e da percussão estão
aumentando em visibilidade e eficácia. A bateria também vem ganhando
reconhecimento entre investigadores e cientistas quando se trata de servir como
ferramenta terapêutica. Todos sabemos que tocar bateria é uma grande saída para
esfriar a cabeça e por para fora a energia criativa. Estudos recentes, no
entanto, têm mostrado que a percussão, e a bateria em particular, podem
potencializar o sistema imunológico, reduzindo o estresse e melhorando a saúde.
Um artigo do jornal USA Today, intitulado “The Rhythm of
Life”, mostrou um estudo conduzido pelo neurologista Barry Bittman, do “Mind
Body Wellness Center”, em Erie, Pensilvânia. O estudo constatou que os
pacientes que participaram de grupos de percussão, ou círculos de bateria,
tiveram aumento dos níveis de células do sistema imunológico, na verdade
linfócitos também conhecidos como “natural killer cells”. Num estudo, Bittman
testou a química do sangue de 111 pessoas saudáveis numa série de experimentos.
Bittman afirma que os participantes de todos os grupos experimentaram um
indicador de estresse, mas só o grupo dos bateristas teve um aumento
significativo nas “natural killer cells”.
Como explicação, Bittman atribui esta diferença na
redução do estresse à auto-expressão, camaradagem e percussão rítmica. Ondas
sonoras têm um efeito profundo nas células do corpo. Por exemplo, práticas
médicas atuais como a ultra-sonografia, usada no reparo de tecido cicatricial e
na redução da inflamação, realmente ajudam o sistema imunológico a produzir
mais células de defesa. Desse modo, tocar bateria ou percussão pode impulsionar
o sistema imunológico.
Referências:
• Pat Brown, presidente do International Drum Month e
diretor-executivo
do Percussion Marketing Council.
• E.
Glenn Shallenberg, da University of Toronto.
• Barry
Bittman, neurologista da
Mind-Body
Wellness Center em Meadville, Pennsylvania.
Fonte: http://www.newswiretoday.com/news/13547/
Tradução e adaptação: Drum Channel Brasil
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